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sábado, dezembro 31, 2011

Oyá por nós

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Ela assanha o céu
Tudo ela alumia
Ilumina a noite
Incendéia o dia
Ela veio do vento
Ela veio do vento
Ela veio do vento
Eparrê!
Oyá tetê
Oyá tetê oyá
Oyá tetê oyá
Oyá tetê
Oyá mulher
Oyá maria
Oyá beleza
Oyá alegria
Oyá nobreza
Oyá poesia
Oyá criança
Que se anuncia
Oyá toda terrra
Será que um dia
Oyá iansã
Oyá ave maria
Oyá tetê
Oyá tetê oyá
Oyá tetê oyá
Oyá tetê
Oyá que vem de longe
Oyá mulher guerreira
Oyá que é inteira
Oyá de se amar

terça-feira, dezembro 13, 2011

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"Que as águas de nossa mãe Oxum nos lave e nos cubra todos os dias." 


Rio cercado de árvores - Recados e Imagens para orkut, facebook, tumblr e hi5

domingo, novembro 27, 2011

Caruru de Pai Gildo e Mãe Guilé.

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O Ilê Axé Odara, 
Pai Gildo e Mãe Guilé 
convida a todos para prestigiar 
nossa festa.

panelaCARURU DE IANSÃ E IBEJIS
No Ilê Axé Odara.

Dia 03 de dezembro de 2011

Às 19:00 hs.
Rua São Sebastião, 795. Bairro de Fátima. Itabuna-Ba


ESPERAMOS POR VOCÊ.

A Comida afro-brasileira

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A cozinha africana, pequena mas forte, fez valer os seus temperos, os verdes, a sua maneira de cozinhar. 

Muitas das receitas que nós costumamos comer, são de origem africana ou seja são comidas afro-brasileiras.
Modificou os pratos portugueses, substituindo ingredientes; Faz a mesma coisa com os pratos da terra; E finalmente criou a cozinha brasileira, ensinando a fazer pratos com macarrão seco e a usar as panelas de barro e a colher de pau.
A comida africana reflete as tradições nativas da África, assim como influências árabes, européias e asiáticas. 
O continente africano é a segunda maior massa de terra do planeta e berço de milhares de tribos, etnias e grupos sociais. 
Essa diversidade reflete-se na cozinha africana, no uso de ingredientes básicos assim como na preparação e técnicas culinárias.

Por volta do século 16 a alimentação cotidiana na África, que foi incorporada à comida brasileira pelos escravos, incluía arroz, feijão, sorgo, milho e cuscuz. 
A carne era predominantes de caça (antílopes, gazelas, búfalos e aves). 
Os alimentos eram preparados assados, tostados ou cozidos. 
Como tempero utilizava-se pimentas e óleos vegetais como o  azeite-de-dendê. 
A alimentação dos escravos nas propriedades ricas incluía canjica, feijão-preto, toucinho, carne-seca, laranjas, bananas, farinha de mandioca e o que conseguisse pescar e caçar; e nas pobres era de farinha, laranja e banana. 
Os temperos utilizados na comida eram o açafrão, o óleo de dendê e o leite de coco. 
O cuscuz já era conhecido na África antes da chegada dos portugueses ao Brasil, e tem origem no norte da África, entre os berberes. 
No Brasil, o cuscuz é consumido doce, feito com leite e leite de coco, a não ser o cuscuz paulista, consumido com ovos cozidos, cebola, alho, cheiro-verde e outros legumes. 
O leite de coco é usado para regar peixes, mariscos, arroz-de-coco, cuscuz, mungunzá e outras iguarias.
pimentaOs africanos trouxeram ao Brasil o gosto por novos temperos e a habilidade de improvisar receitas, misturando ingredientes europeus e indígenas. Na falta de inhame usavam mandioca, na falta de pimenta africana, abusavam do azeite de dendê.
A comida que está em nossa mesa todos os dias é composta por muitas contribuições dos povos africanos e dos seus descendentes.
 Cuscuz:é uma herança dos povos islamizados da África ,e é composto de farinha de trigo ou de arroz e servida com carne e verdura, já as nossa cozinheiras introduziram leite de vaca e leite de coco mais carne-seca e o torresmo como complemento.
 Munguzá: esse alimento utiliza o milho debulhado e é preparado com o amido, cozido no leite-de-vaca ou no leite-de-coco, e é adoçado em algumas regiões e temperadas com sal em outras.
 Acarajé: bolo de feijão-macaça temperado temperado e moído com camarão seco, sal cebola, frito em azeite-de dendê.
 Abará: bolo de feijão-macaça preparado com azeite-de-dendê, envolvido em folha de bananeira e cozido em banho-maria.
 Arroz-de-hauçá: arroz cozido em apenas em água, que pode ser servido com picadinho de carne-seca frita com molho de pimenta. 2.sem o molho de pimenta, comida oferecida ao orixá oxalá.
 Bobó: pequeno bolo de massa de feijão mulatinho cozido em água, com sal e banana-terra, a que se junta azeite-de-dendê, podendo ser comido com farinha-de-mandioca.
 Caruru: comida feita a base de quiabo cortado, fervido e temperado com camarões secos, azeite-de-dendê, cebola e pimenta.
 Quibebe: papa ou purê de abóbora (jerimum) com leite.
 Vatapá: papa de farinha-de-mandioca temperada com azeite-de-dendê e pimenta, servida com peixes e crustáceos.
 E a nossa famosa feijoada, feita de acordo com o gosto de cada um.

panela

Mas nunca esquecendo que a feijoada surgiu nas senzalas, feitas pelos escravos que cozinhavam o feijão nas horas de seus intervalos e aproveitavam os restos de porco (rabinho e pés) jogados fora pelos seus senhores.

domingo, novembro 20, 2011

sábado, novembro 19, 2011

Consciência Negra

Partilhar O conceito de raça humana, não é utilizado pelos movimentos negros. 
A Consciência negra é um discurso político, discurso de grupo Social e histórico negado e oprimido.











domingo, outubro 30, 2011

quarta-feira, outubro 26, 2011

quarta-feira, outubro 05, 2011

FAÇA SUA DOAÇÃO!

Partilhar A todos que acessam nosso blog e tem conhecido nosso trabalho, sabem da luta que é pra manter uma instituição filantrópica funcionando. Quem quiser e puder doar, deposite  qualquer valor, o importante é sua intensão de contribuir com este trabalho que  à mais de 10 anos se direciona  à juventude e crianças de nossa comunidade!
Obrigado por tudo!

CAIXA ECONÔMICA
AGÊNCIA:0070-003
CONTA CORRENTE:4573-6
AGÊNCIA DE ITABUNA
INSTITUIÇÃO FILANTRÓPICA ILÊ AXÉ ODARA

sábado, setembro 17, 2011

Caboclos e Caboclas

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Os caboclos e caboclas geralmente são representados como indígenas muito idealizados. 
Freqüentemente usam cocares vistosos, calças e saiotes e raramente se assemelham aos verdadeiros indígenas brasileiros.
Seus nomes ligam–se aos seus domínios e supostas origens étnicas, às vezes associado ao nome do orixá ao qual supostamente estão subordinados. 
Alguns deles têm nomes de personagens indígenas da história, do folclore e da literatura:Cabocla Iracema Flecheira, imagem de culto. 
Entre os do sexo masculino mais conhecidos, contam-se: Araponga, Araribóia, Águia-Branca, Águia-da-Mata, Aimoré, Araribóia, Araúna, Arranca-Toco, Arruda, Beira-Mar, Boiadeiro, Caçador, Caramuru, Carijó, Catumbi, Cipó, Cobra-Coral , Coração da Mata, Corisco, Flecha-Dourada, Flecha-Ligeira, Flecheiro, do Fogo, Gira Mundo, Girassol, Guaraci, Guarani, Humaitá, Inca, do Vento, Jibóia, João da Mata, Junco Verde, Juremeiro, Laçador, Laje Grande, Lírio Verde, Lua, Mata Virgem,Pajé, Pantera Negra, Pedra-Branca, Pele-Vermelha, Pena Azul, Pena-Branca, Pena-Dourada, Pena-Preta, Pena-Roxa, Pena-Verde, Pena-Vermelha, Peri, Quebra-Demanda, Rei-da-Mata, Rompe-Folha, Rompe-Mato, Roxo, Samambaia, Serra Negra, Sete-Cachoeiras, Sete-Cobras, Sete-Demandas, Sete-Encruzilhadas, Sete-Estrelas, Sete-Flechas, Sete-Folhas-Verdes, Sete-Montanhas, Sete-Pedreiras, Sol, Sultão da Mata, Tibiriçá, Tira-Teima, Treme-Terra, Tupã, Tupi, Tupi-Guarani, Tupinambá, Tupiniquim, Ubirajara, Ubirajara Flecheiro, Ubiratã, Urubatão, Vence Tudo, Ventania, Vigia das Matas, Vira Mundo, Xangô Agodô, Xangô Cao, Xangô da Mata, Xangô Pedra-Branca, Pedra-Preta, Sete-Cachoeiras, Sete-Montanhas e Sete-Pedreiras.
Do sexo feminino, são nomes mais conhecidos: Araci, Estrela-do-mar, Caboclinha da Mata, Caçadora, Diana da Mata, Guaraciara, Iansã, Iara, Indaiá, Iracema Flecheira, Jacira, Jandira Flecheira, Jarina, Jupira, Jurema, Jurema da Mata, Jurema do Mar, Jurema do Rio, Jurema Flecheira, Juremeira, Juçara, Cabocla do Mar, Cabocla da Mata.

quinta-feira, setembro 15, 2011

Festa do Caboclo Boiadeiro no Ilê Axé Odara

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FESTA DO CABOCLO BOIADEIRO

LOCAL: ILÊ AXÉ ODARA
RUA SÃO SEBASTIÃO, 795
BAIRRO DE FÁTIMA.
DIA 17 DE SETEMBRO
ÀS 21:00

PAI GILDO ESPERA POR VOCÊ!


terça-feira, setembro 13, 2011

CABOCLOS E ORIXÁS

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Caboclos e orixás são tratados nos candomblés como entidades de naturezas diferentes. Além das distinções de caráter meramente formal, há aspectos que os distinguem e que são importantes na relação que se estabelece entre cada um deles e seus devotos. 
Todo filho-de-santo deve ser iniciado para um determinado orixá (ou inquice, ou vodum), que é considerado seu antepassado, seu pai ou mãe, sua fonte de vida. 
A iniciação implica recolhimento e ritos complexos que envolvem somas de dinheiro elevadas, nem sempre compatíveis com a extração social dos adeptos das religiões afro-brasileiras, em geral, pobres. O culto do caboclo não requer processo iniciativo deste tipo, podendo ocorrer em algumas casas o batismo do caboclo, um ritual de confirmação bem mais simples que a “feitura”.
Enquanto os deuses africanos vêm aos terreiros para dançar e falam apenas com algumas pessoas com cargos sacerdotais, os caboclos dirigem-se diretamente a todos que os procuram nos toques ou nas festas. Conversar é sua característica marcante. Todo caboclo é falante. Pode ser simpático ou carrancudo, amigável ou arredio, irreverente ou reservado, mas é sempre falador. Para se conhecer a vontade dos orixás é preciso recorrer ao jogo de búzios, que somente a mãe ou pai-de-santo pode jogar. Parecem um tanto distantes, portanto. Já os caboclos dizem o que sentem sem nenhuma mediação. A relação com o cliente é direta, face a face. 
A língua é outro fator importante nesta distinção, pois grande parte das pessoas que vão aos terreiros não compreende as línguas rituais derivadas do iorubá, fom ou quicongo e quimbundo em que se cantam as cantigas. 

Nem mesmo a maioria dos filhos-de-santo sabe o que está
 cantando, pois as línguas rituais hoje são intraduzíveis. Aos caboclos, pelo contrário, canta-se em português. Suas cantigas são simples e sugestivas, com expressões e termos conhecidos do catolicismo tradicional e do imaginário popular. Um culto assim é menos afro e mais brasileiro, ou seja, mais “nosso” para muita gente. Em alguns terreiros, os caboclos são concebidos como “mensageiros” dos orixás. Segundo alguns pais-de-santo, eles são transmissores das vontades divinas, afinal “eles falam o que os orixás não podem falar”.

Caboclo – No Candomblé é o dono da terra. Na sua maioria são espíritos de índios. Os caboclos de maior popularidade são: Tupinambá, Tupiniquim, Sete flechas, Pena Branca, Sultão das Matas, Sete Serras, Serra Negra, Pedra Preta (este ultimo foi o espírito do famoso pai de santo Joaozinho da Gomeia), Erú, Rompe Mato, Raio do Sol, Rompe Nuvem e outros. Na Bahia os Candomblés são em maioria caboclos, são um misto de Keto e Angola.

Registam-se nele influências indígenas e mestiças, resumindo-se os hinos especiais de cada encantado ou caboclo, cantados em português, a uma declaração dos seus
poderes sobrenaturais.
Existem ainda os “Candomblés de Caboclo”, típicos dos cultos trazidos pelos negros de Angola. Nessas cerimónias, as filhas e os filhos de santo incorporam não apenas os orixás, mas também os espíritos de “caboclos”, que seriam entidades de luz da corrente indígena.


Vejamos uma lista com alguns caboclos e caboclas com os respectivos orixás, notando como os nomes dos caboclos tendem a fazer referência a atributos do orixá:

Ogum – Caboclo do Sol, Pena Azul, Giramundo, Serra Azul, Serra Negra, Sete Laços, Trilheiro de Vizala, Sete Léguas, Rompe Mato, Laço de Prata;
Oxóssi – Mata Virgem, Pena Verde, Jurema, Arranca-Toco, Sete Flechas, Urubatam;
Ossaim – Junco Verde, Boiadeiro das Matas, Floresta, Guarani;
Omolu – Girassol, Tupinambá, Xapangueiro, Cambaí;
Nanã – Treme Terra, Cabocla Camaceti, Rei da Hungria;
Oxumarê – Cobra Coral, Cobra Dourada;
Xangô – Mata Sagrada, Boiadeiro Zamparrilha, Boiadeiro Trovador, Boiadeiro Corisco, Sete Pedreiras;
Iansã – Ventania, Vento, Jupira, Zebu Preto, dos Raios;
Obá – Pena Vermelha;
OxumLua Nova, Lua, Jandaia, Cabocla Menina, Estrela Dourada, Sultão das Matas;
Logun-EdéLaje Grande, Laje Forte, Bugari;
Iemanjá – Sete Ondas, Indaiá, Juremeira, Estrela, Sete Estrelas, Iara;
Oxalá – Pedra Branca, Pena Branca, Lua Branca, Águia Branca.

sexta-feira, agosto 26, 2011

OXUMARÊ (KETU) – ANGORÔ ou ANGOROMÉIA (ANGOLA)

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Oxumarê:
 É a Divindade que está assentada no pólo negativo do Trono do Amor.
É um Orixá Cósmico que atua na vida dos seres para absorver, diluir e corrigir os desequilíbrios no campo do amor e que, ao mesmo tempo, irradia Energias de renovação.
Seus principais Fatores são o Diluidor e o Renovador, pois a Energia de Oxumarê se movimenta por meio de uma onda dupla: uma onda dilui as negatividades dos seres e a outra onda, simultaneamente, os renova.
Essa onda dupla é simbolizada por duas serpentes entrelaçadas num eixo vertical. E aqui surge um dos Mistérios de Oxumarê: o Mistério Cobra ou Serpente. Mas esta “serpente” não se refere ao animal, ao réptil, na verdade ela representa a kundalini, um tipo de Energia que circula no chakra básico. Por outro lado, a serpente é associada à sexualidade, e isso precisa ser mais bem analisado.
A Energia kundalini não é apenas uma energia sexual ou para o sexo. Ela é mais que isso. A kundalini é a Energia da alegria, da satisfação, do prazer de viver- o que certamente pode englobar a sexualidade, mas vai além desse aspecto.
Pai Oxumarê é também considerado o Senhor do Arco-Íris. E aqui temos mais um dos Seus Divinos Mistérios: o Mistério das Cores. Pois o fenômeno do arco-íris revela as 7 cores contidas na luz branca do sol.
O arco-íris surge num dia de sol e chuva forte, aparece logo após a chuva. As 7 cores da luz solar se refletem primeiro no interior das gotas de água da chuva que evaporaram com o calor do sol, e dali elas se refletem no céu, ficando então visíveis aos nossos olhos. Esse fenômeno também simboliza o bem-estar e a alegria que sentimos pela renovação da atmosfera, depois daquela chuva forte.
Num dia de sol e chuva, podemos observar uma cachoeira: quando a água da cachoeira cai, com aquele vapor em torno dela, e a luz do sol bate nas gotas de água suspensas no ar, forma-se o arco-íris, e as 7 cores ficam visíveis no céu.
A cachoeira, nesse ponto em que as águas caem e formam vapor, é um dos pontos de força de Oxumarê. Pois é Oxumarê quem dá cores à Vida e a toda a Criação. Ele é o Senhor do Arco-Íris Divino, que ilumina e renova toda a Criação, “depois de uma chuva forte”, isto é, depois da dificuldade. Isso também pode ser entendido da seguinte forma: quando uma pessoa está triste, desiludida e amargurada, a vida lhe parece sem brilho, fica cinzenta; já quando a pessoa está amando, ela vê alegria e cor em tudo. E assim atua o Divino Pai Oxumarê: diluindo nossas mágoas e tristezas, para nos renovar e reequilibrar, devolvendo o brilho das cores à nossa vida. Ele é o Senhor das 7 cores do Arco-Íris Sagrado. Ele nos renova o íntimo e traz “as cores da Vida” que não estávamos percebendo. Ele é o Grande Renovador das nossas vidas.
Ainda dentro do Mistério das Cores, Oxumarê rege a Linha de Trabalho das Crianças, pois a criança representa o renascimento, a renovação da vida, a pureza, a alegria etc. Num sentido mais espiritualista, leva-nos ao resgate da nossa “criança interior”.

Xapaná-Obaluaiê - Angola

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terça-feira, agosto 16, 2011

Salve Obaluaê

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Salve Obaluaiê, Salve Obaluaiê
Que é meu santo protetor
Me cubra com suas palhas
E a nada terei temor
Faça de mim instrumento
De harmonia e de amor
Que eu seja um bom capoeira
Sem medo no coração
Que meu gunga toque forte
Carregado de emoção
Afastai meu inimigo
Aproximai meu irmão
Que não me falte humildade
Que não me falte saúde
Que eu partilhe o que é verdade
Não fique com o que me ilude
Que eu cuide dos meus alunos
Me dê forças pre ensinar
Salve Obaluaiê
Meu Guia meu Orixá


(Autor: Mestre Toni Vargas)
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Omolú/Obaluaê

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Obaluaê - Omolu: orixá masculino Daomedano, filho de Nanã Burukê.
A figura de Obaluaê - Omolu é completamente cercada de mistérios e dogmas indevassáveis. Em termos gerais, a esse orixá é atribuído o controle sobre todas as doenças, especialmente as epidemias.
Obaluaê tanto pode causar a doença com possibilitar a cura do mesmo mal que causou.
Obaluaê é o senhor dos espíritos encarnados e desencarnados. Poderoso orixá, responsável pelos elementos desintegradores, cujas transformações processam-se momento a momento, na expressão da grande vida.
É considerado o médico dos pobres. Está ligado a terra, assim como à morte.
Obaluaê que dizer, "rei, senhor da terra". É um dos mais importantes orixás da umbanda, pois está ligado também a saúde. Orixá que gera o bom funcionamento do organismo; orixá das pestes e das moléstias e que tem seu rosto coberto pelo filá, feito de palha da costa, pois a todos é proibido ver seu rosto.
É o orixá da transformação. São energias desintegradas, energia letal. É também conhecido como o senhor da morte e da destruição. Rege a transmutação em todos os sentidos. Por isso muitas vezes mal compreendido e chamado do "senhor do cemitério" o que não está correto, porque Omolú rege a transformação, e não somente a morte, embora seja esta a maior das transformações que um ser humano possa passar.
 O nome em iorubá obàlúwàiyé é traduzido por (rei e senhor da terra), oba (rei) aiyê (terra), obaluaiyê, obaluaê, xapanã, omolu, são alguns dos nomes como é conhecido esse orixá africano. Os orixás nanã (cujo emblema é o ibiri) e seus filhos obaluaiyê (cujo emblema é o xarará) e oxumaré (cujo emblema é uma cobra) pertencem ao panteão da terra.

Nomes

Obàluáyê "rei senhor da terra", Omolu "filho do senhor", Sapata "dono da terra" são os nomes dados a sànpònná (um título ligado a grande calor o sol - também é conhecido como (babá igbona = pai da quentura) deus da varíola e das doenças contagiosas, é ligado simbolicamente ao mundo dos mortos. Outra corrente os define como: obàluáyê: obá - ilu; aiye; rei, dono, senhor; da vida; na terra; omolu; omo-ilu; rei, dono, senhor; da vida.

domingo, agosto 14, 2011

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Orixás



Nanã Burukê

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Também chamada de Nanã Buruku, esta é uma orixá muito antiga, que em diversos mitos aparece como co-criadora do mundo (no mesmo patamar de Oxalá e de Olorum). É uma das esposas de Oxalá (ao lado de Iemanjá) e em muitas regiões brasileiras recebe o carinhoso apelido de Vovó. Tem como atributos a fecundidade, a riqueza e o ciclo de morte e renascimento. Seu domínio é a lama, mistura de terra e água que simboliza a origem da vida. No sincretismo religioso, está associada a Santa Ana, mãe de Maria.

A Deusa mais velha entre todos os Orixás. Sua atitude costuma ser severa, mas é determinada naquilo que se propõe a fazer. Também costuma agir sempre com rigor na hora de tomar decisões. Este Orixá oferece segurança e jamais aceita uma traição. Conforme a tradição afro-brasileira, Nanã além de ser a mais antiga das divindades, foi também a primeira esposa de Oxalá. A mais velha deusa da água está associada às pessoas idosas, à maternidade e seu elemento principal é a lama, o lodo dos rios e dos mares. Como possui um temperamento rígido e não tolera desobediência, é capaz de castigar com a intenção de educar. Nas cerimônias da umbanda é conhecida como vovó.
Nanã, é um Orixá feminino de origem daomeana, que foi incorporado há séculos pela mitologia iorubá, quando o povo nagô conquistou o povo do Daomé (atual Republica do Benin) , assimilando sua cultura e incorporando alguns Orixás dos dominados à sua mitologia já estabelecida.
Resumindo esse processo cultural, Oxalá (mito ioruba ou nagô) continua sendo o pai e quase todos os Orixás. Iemanjá (mito igualmente ioruba) é a mãe de seus filhos (nagô) e Nanã (mito jeje) assume a figura de mãe dos filhos daomeanos, nunca se questionando a paternidade de Oxalá sobre estes também, paternidade essa que não é original da criação das primeiras lendas do Daomé, onde Oxalá obviamente não existia. Os mitos daomeanos eram mais antigos que os nagôs (vinham de uma cultura ancestral que se mostra anterior à descoberta do fogo). Tentou-se, então, acertar essa cronologia com a colocação de Nanã e o nascimento de seus filhos, como fatos anteriores ao encontro de Oxalá e Iemanjá. 
É neste contexto, a primeira esposa de Oxalá, tendo com ele três filhos: Iroco (ou Tempo), Omolu (ou Obaluaiê) e Oxumarê.
As pessoas consideras filhas de Nanã são geralmente calmas, sérias e introvertidas. Seguras e equilibradas em tudo o que fazem, gostam de ajudar as pessoas, agindo com gentileza e muita dignidade. Quando precisam desenvolver algum trabalho, mesmo que exija rapidez, sabem usar da paciência como se tivessem todo o tempo do mundo para sua execução.

Atribuições

A orixá Nanã rege sobre a maturidade e seu campo preferencial de atuação é o racional dos seres. Atua decantando os seres emocionados e preparando-os para uma nova "vida", já mais equilibrada.

As Características Dos Filhos De Nanã

Uma pessoa que tenha Nanã como Orixá de cabeça, pode levar em conta principalmente a figura da avó: carinhosa às vezes até em excesso, levando o conceito de mãe ao exagero, mas também ranzinza, preocupada com detalhes, com forte tendência a sair censurando os outros. Não tem muito senso de humor, o que a faz valorizar demais pequenos incidentes e transformar pequenos problemas em grandes dramas. Ao mesmo tempo, tem uma grande capacidade de compreensão do ser humano, como se fosse muito mais velha do que sua própria existência. Por causa desse fator, o perdão aos que erram e o consolo para quem está sofrendo é uma habilidade natural. Nanã, através de seus filhos-de-santo, vive voltada para a comunidade, sempre tentando realizar as vontades e necessidades dos outros. 
Às vezes porém, exige atenção e respeito que julga devido mas não obtido dos que a cercam. Não consegue entender como as pessoas cometem certos enganos triviais, como optam por certas saídas que para um filho de Nanã são evidentemente inadequadas. É o tipo de pessoa que não consegue compreender direito as opiniões alheias, nem aceitar que nem todos pensem da mesma forma que ela. 
Suas reações bem equilibradas e a pertinência das decisões, mantém-nas sempre no caminho da sabedoria e da justiça.
Todos esses dados indicam também serem os filhos de Nanã, um pouco mais conservadores que o restante da sociedade, desejarem a volta de situações do passado, modos de vida que já se foram. Querem um mundo previsível, estável ou até voltando para trás: são aqueles que reclamam das viagens espaciais, dos novos costumes, da nova moralidade, etc. 
Quanto à dados físicos, são pessoas que envelhecem rapidamente, aparentando mais idade do que realmente têm. 
Os filhos de Nanã são calmos e benevolentes, agindo sempre com dignidade e gentileza. São pessoas lentas no exercício de seus afazeres, julgando haver tempo para tudo, como se o dia fosse durar uma eternidade. Muito afeiçoadas às crianças, educam-nas com ternura e excesso de mansidão, possuindo tendência a se comportar com a indulgência das avós. Suas reações bem equilibradas e a pertinência de suas decisões mantêm-nas sempre no caminho da sabedoria e da justiça, com segurança e majestade.
O tipo psicológico dos filhos de NANÃ à introvertido e calmo. Seu temperamento é severo e austero. Rabugento, é mais temido do que amado. Pouco feminina, não tem maiores atrativos e à muito afastada da sexualidade. Por medo de amar e de ser abandonada e sofrer, ela dedica sua vida ao trabalho, à vocação, à ambição social.

Características

Cor
Roxa ou Lilás (Em algumas casas: branco e o azul)
Fio de Contas
Contas, firmas e miçangas de cristal lilás.
Ervas
Manjericão Roxo, Colônia, Ipê Roxo, Folha da Quaresma, Erva de Passarinho, Dama da Noite, Canela de velho, Salsa da Praia, Manacá. (Em algumas casas:  assa peixe, cipreste, erva macaé, dália vermelho escura, folha de berinjela, folha de limoeiro, manacá, rosa vermelho escura, tradescância)
Símbolo
Chuva.
Pontos da Natureza
Lagos, águas profundas, lama, cemitérios, pântanos.
Flores
Todas as flores roxas.
Essências
Lírio, Orquídea, limão, narciso, dália.
Pedras
Ametista, cacoxenita, tanzanita
Metal
Latão ou Níquel
Saúde
Dor de cabeça e Problemas Intestino         
Planeta
Lua e Mercúrio
Dia da Semana
Sábado (Em algumas casas: Segunda)
Elemento
Água
Chakra
Frontal e Cervical
Saudação
Saluba Nanã
Bebida
Champanhe
Animais
Cabra, Galinha ou Pata. (Brancas)
Comidas
Feijão Preto com Purê de Batata doce. Aberum. Mungunzá
Numero
13
Data Comemorativa
26 de julho
Sincretismo:
Nossa Senhora Santana
Incompatibilidades:
Lâminas, multidões.
Qualidades:
Ologbo, Borokun, Biodun, Asainán, Elegbe, Susure


Orixás