Pesquisa personalizada

sábado, fevereiro 27, 2010

SAUDAÇÃO À OXUM

Partilhar






"Quando a tristeza invade meu peito
eu clamo: Oxum!

Quando as lágrimas invadem meu rosto
eu clamo: Oxum!

Quando a dor é maior que meu espírito
eu clamo: Oxum!

Minha poderosa mãe do espelho e das águas;
Minha rainha soberana da doçura e do amor;
Tenha piedade dos que sofrem e choram.
Que o tempo do seu rio se apresse
em trazer a esperança e a alegria.

Minha senhora dona dos céus azuis,
das pedras, dos seixos, da beleza
e das águas límpidas como a paz.

Que seu espelho revele a sorte
nos nossos passos errantes
Que suas mãos frágeis e delicadas
sejam o conforto em nossa caminhada.

Que nós sejamos benditos no seu coração de mãe!"

Ora iêiêo minha mãe!!!
Que o seu manto sagrado nos cubra com bom axé de prosperidade, saúde, fatura, harmonia, amor e muita paz!
A cada dia que passa tenho mais orgulho de ser seu filho. Que a senhora nos abençoe!

Axé!




sexta-feira, fevereiro 26, 2010

O mundo dos Orixás

Partilhar


O mundo dos Orixás


Cada dia novo que amanhece,
traz a luz de pai Oxalá,
que ilumina as terras do mundo inteiro,
e embeleza o mar de mãe Iemanjá.
---
Sopram os ventos de mãe Iansã,
que abraçam Xangô em sua pedreira.
Correm os rios de mãe Oxum,
e as crianças brincam á sua maneira.
---
As matas de Oxossi ficam mais belas,
e novos caminhos Ogum nos oferece.
Na sua calunga Obaluaiê,
acolhe ou dá cura a quem merece.
---
Exu se ri na encruzilhada,
e firma seu ponto com seu punhal,
e o aroma das rosas de Pombagira,
ensina a diferença do bem e do mal.
---
Zambi segura o mundo nas mãos,
e fá-lo girar mais uma vez,
derramando nele seu amor divino,
e em toda a criação que um dia ele fez.
-------



Extrato da obra - Orixás em Poesia de Paulo Lourenço "Ramiro de Kali"

E BÁ MÍ ÒSUN, KÍ OLÓMI

Partilhar E BÁ MÍ ÒSUN, KÍ OLÓMI

E BÁ MÍ ÒSUN, KÍ OLÓMI
Vamos saudar Òsun, ama das aguas.
Vamos a saludar a Òsun, ama de las aguas

ÒSUN TÀ LÀ DÉ, IYÁFIN O, DÉ TÀLÀ DA’FÍN Á MA O!
Òsun, chega desde onde nascem as aguas, màe do palacio, chega desde o començo mesmo das aguas.
Osun, llega desde donde nacen las aguas, madre del palacio, llega desde el inicio mismo de las aguas.

ÒSUN WÁ O!, ALÁSE KÚ O;; OLÙFE RERE; ALÁDÈ YÈYÈ , ELÉWÀ TI OBA.
Òsun, vem! Excelente cuzinheira, fiel amante, Rainha Màe, bela mulher do Rei
Ven Òsun, excelente cocinera; fiel amante, Reina madre; bella mujer del Rei

WÁ IYÁÒLÓÒDÉ , JÓ, BÈRÈ R’ÉBO
Vem Màe do mercado (título honorífico a principal mulher e repressentante no conselho), danca! Receve nossa oferenda!
Ven, madre del mercado, danza, recibe nuestra ofrenda!

ÒSUN ONÀ RE WA! YE`YÈ FÓN WA NÍ!
Òsun, nossa fonte de bencao, vem nos proveer!
Òsun, nuestra fuente de bendición, provéenos!


Seja este homenagem para todos os filhos de Òsun; a grande Iyá dos rios, dos lagos; a doce cantora das cachoeiras, quem com a música do fole faze dancar Ègùngún; rainha da docura, do amor, do ouro; proteitora das cirancas....

IY’ÁLÁDÉ MÍ!, MÓ JUBÁ O!







Partilhar

Yorubá iré
by Betha M. Costa


Jogar amarelinha
Pular pé com pé
Rolimã com rodinha
Tudo é yorubá iré

Yorubá iré
É ser criança
Ter a esperança
Que nasce da fé

Pular corda
Rodar pião
Brincar de roda
E bate-mão

Pira-se-esconde
Polícia e ladrão
Nadar aonde
Não há padrão

Yorubá iré
Para você
Maria ou José
Alegria e bambolê!

* Yorubá iré – do candomblé, “brincadeira, divertimento”.

quarta-feira, fevereiro 17, 2010

Partilhar
assinaturas personalizadas


Obatalá

Partilhar


Obatala, o Orixá da criação, é o proprietário de todos os chefes, seu nome consiste em: Oba palavras-Rei, Ta-Shine , o que significa Nla-Grande todos. Obbatalá-Rei, acima de tudo.

Obatalá, como também é conhecido, foi o filho escolhido por Olorum para comandar a criação e a povoação do Aiê. Para procriar teve que se materializar aqui sendo conhecido por Oxalá.
Ele é o orixá supremo do candomblé, admirado e respeitado por todos, senhor da paz e ministro do axé. Oxalá teve vários filhos com Nanã e com Iemanjá (seu grande amor), e vem em duas formas mais conhecidas: o velho (Oxalufã ), com seu cajado, e o moço (Oxaguiã ), com um pilão na mão.
Algumas lendas contam que ele foi a primeira criação de Olorum, designado assim para comandar a Terra.
Protetor da paz universal e da união entre os seres.

Ilê Axé Odara na lavagem do beco do Fuxico

Partilhar

Lavagem do Beco do Fuxico: 2010

Partilhar

terça-feira, fevereiro 02, 2010

Partilhar


Partilhar
Partilhar



IEMANJÁ, a grande mãe, o oceano que origina tudo.

Partilhar

Iemanjá é um orixá de grande poder e importância ao ter o seu nome diretamente ligado à origem de várias divindades que compõem o universo religioso afro-brasileiro.


Segundo a lenda, com o casamento do céu (Obatalá) e a terra (Odudua), nasceu Iemanjá e seu irmão Aganju. Ela passou a representar as águas e Aganju foi a divindade responsável pelo controle das terras. Da união ocorrida entre ambos nasceram os primeiros orixás a habitarem a terra.
Entre seus filhos, Orungã nutria uma paixão desmedida pela própria mãe, representando na mitologia africana uma posição semelhante a que Édipo Rei ocupa na mitologia clássica. Certo dia, não suportando ao próprio desejo, ele aproveitou da ausência de seu pai e tentou violentar Iemanjá. Resistindo bravamente às investidas, ela correu para que a tragédia não fosse consumada. Ao longo da corrida, acabou caindo e falecendo em decorrência do tombo que sofreu.
O corpo moribundo acabou se inchando até dar origem a um grande manancial de águas que brotaram de seus seios. Do seu ventre saíram vários outros orixás que são colocados como seus filhos. Entre tantos poderíamos citar Xangô, o deus do trovão; Ogum, deus do ferro e das guerras; Oiá, deusa do rio Níger; Oxóssi, o deus dos caçadores; e Omolu, o deus das doenças. Sendo assim, Iemanjá ocupa o lugar central de divindade originária de outros importantes deuses.
Por um lado, em razão de seus poderes natos, Iemanjá é a divindade que exerce domínio sobre todas as águas. Nos rituais brasileiros ela aparece com vários nomes entre os quais se destacam Mãe D’Água, Sereia, Iara, Rainha do Mar e Janaína. No ritual angola, as águas do mar são representadas por uma divindade equivalente chamada de Quissimbe ou Dandalunda. Já no rito jejê, esse mesmo tipo de deus aquático aparece com o nome de Abe, a estrela que caiu nos mares.
Por outro, ao ter dado origem a tantos outros poderosos orixás, Iemanjá também tem a sua figura ligada ao signo da maternidade. Sua natureza fértil acaba influenciando na construção de uma imagem em que as medidas do corpo são alargadas para que se reforce a capacidade de gerar a vida dentro de si. Assumindo o sentido materno, ela também é reverenciada como uma importante divindade para aqueles que buscam consolo e proteção para enfrentar os problemas da vida presente.

Em terras brasileiras, o culto em homenagem à Iemanjá acabou se aproximando das várias homenagens dedicadas a Nossa Senhora. Na famosa festa de Iemanjá, celebrada no segundo dia de fevereiro, os devotos desse poderoso orixá depositam peixes, arroz, mel, rosas e palmas brancas no mar. Sendo bastante popular, os louvores dirigidos para Iemanjá são também realizados por pessoas de diferentes religiões ou que apenas prestigiam o sentido de renovação e proteção ligado à sua imagem

segunda-feira, fevereiro 01, 2010